Antes do crime e depois - o crime potencializado e catalisado e rede
O objetivo desta série de artigos é mostrar como agem, quem são e por quê cometer o assassinato em massa que é o tipo de crime dos atiradores dentro das escolas. Nele é colocado os crimes de maior impacto com os critérios e quantidade de vítimas que vieram ao óbito e feridos, a influência sobre crimes futuros, ou seja, o fato de serem copiados, a narrativa de justificativa deixada após o cometimento do suicídio.
O crimes de assassinato em massa vem aumentado e preocupando os estudiosos e pesquisadores tanto do catalisadores, motivação e execução de crime.
Mensalmente este canal terá artigo com o resumo do crime; históricos familiar, criminal, escolar; perfis psicológicos e criminais; julgamentos e condenações de envolvidos e dos autores, quando possível e a influência de cada um em crimes posteriores de mesma natureza, justificativa e motivação. Desta forma a sequência e cronologia dos crimes e uma clareza deste crescimento preocupante destes casos dentro das escolas.
A motivação e justificativa é a vingança contra o mundo, contra alvos específicos e no fundo contra o próprio fracasso e incapacidade de lidar com frustrações e situações incomuns, e de vítimas se tornam agressores, os agressores coitadistas.
A definição para este evento até então seria, Assassinato em Massa e Terrorismo (doméstico), pois o "Modus Operandi" é de terroristas, copiados e inspirados de terroristas e extremistas. O objetivo direto e único de ações terroristas é a desestabilização econômica e social, principalmente. As chamadas ‘massas de manobras’, os operacionais que viabilizam ou auxiliam nos ataques e disseminações são também vítimas, porém específicas pela forma de uso, pois são utilizadas e descartadas, pessoas vazias, apaixonadas, cegas e loucas para fazerem parte de algo, como os ataque suicidas extremamente ‘baratos’ independente de serem domésticos ou internacionais, uma vitrine para os grupos extremistas e terroristas.
Em especial “os jovens”, vulneráveis construindo a sua identidade, numa fase de grandes questionamentos, são angariados com uma oferta de ter um sentido na vida, haja vista que sentem-se excluídos e que, de forma subjetiva e falsa, desta forma fariam parte e se incluiriam e algo grandioso e de larga dimensão. O discurso é tirânico, hostil, opressor e desumano e com o posterior e falso “acolhimento” na adesão à causa, um senso falso ‘pertencimento’, uma lavagem cerebral. A decisão de ‘fazer parte de algo’ é e agir em prol se dá pelo sentimento de exclusão na percepção dele próprio. Logo, temos o motivo do porquê os jovens são abordados e mais susceptíveis à orientação quanto à estes ataques.
Padrões encontrados
Os padrões encontrados em TODOS os ataques são:
alvo: ambiente escolar (tende a ser como o autor reverenciado da Noruega: _"Batemos aonde dói mais".
possui relação alvo sendo atual, ex-aluno ou interesse particular como político e de vingança;
motivação: vingança, exibicionismo;
classe social do agressor: média, média alta e alta;
nível intelectual e de educação de médio ao altíssimo;
característica biológica de raça:
caucasiana e ausência de afrodescendente e negros;
idades entre doze e 35 anos.
origem e ou início que chega ao acúmulo: abuso doméstico e ou intrafamiliar; omissão e alienações parenterais; neuropsicológico de grave a gravíssimo e psiquiátrico de moderado, grave chegando ao gravíssimo;
modus operandi do crime: planejamento a médio e longo prazo; execução rápida, sem remorso, com critérios do alvo; suicídio posterior; orientação da elaboração do que chamam de "manifesto" ou carta póstuma (justificando o crime e "exibindo" o seu planejamento. Os casos em que o planejamento foi em um tempo menor o autor quer ser pego na forma coercitiva com posterior prisão ou ser morto por policiais na defesa das vítimas. Pois, na sua 'fantasia', isso é legítimo, de direito e traz respeito e uma satisfação que somente ele e o seu histórico muito bem estudado e avaliado por psiquiatras, em especial, pode explicar.
catalisador: conflitos escolares, ou violência na escola e ou "impulso" decorrente de ataques recentes de "sucesso";
autores e envolvidos: incitadores, apoiadores e comparsas com perfil narcisista, psicopata e de prática extremista Atualmente o crime é possível por um autor, ou em dupla ou de forma orientada na forma de desafios em rede.
vítimas: crianças, adolescentes vulneráveis e a consequência de quem tenta impedir a ajudar que são que atua na educação no local;
tipologia e natureza de crime: assassinato em massa; coação mediante violência e grave ameaça; incitação do ódio; aliciação ao crime de adultos para com crianças e adolescentes; associação criminosa; tráfico de armas ou aquisição ilegal de armas e dentre outros desde o planejamento até a execução;
planejamento do crime: de 6 meses à 2 anos, exceto os que estão sob orientação de terceiros até então uma raridade como a tentativa realizada em maio de 2022.
documentação do planejamento: através de imagens em vídeos e fotos, áudios incluindo os "pseudo-treinos" que fazem pela internet com jogos e simuladores para o acometimento do crime;
planejamento: estudo do local de horários e dia melhores;
critério da escolha do horário: Nos EUA e demais locais, a maioria são no horário de intervalo ou em situações de grande aglomeração de pessoas e no Brasil em horário de aulas com as pessoas dentro da sala;
critério de vítimas: em alguns casos as que são poupadas são as que não possuem histórico de agressão direta ou fazem parte do ciclo do alvo principal.
prática terrorista: anúncio do crime viabilização e orientação da compras de armas pela internet nos EUA e no Brasil na forma ilícita e "fria";
estocagem e testes de armamentos: feitos e casa, orientados pela internet e desapercebido por vizinhos quando escutam algum barulho;
inspiração: espelhamento na vida e personalidade do autor específico e cópia do seu "modus operandi" criminosos pela internet;
a relação com grupos extremistas e terroristas: símbolos do nazismo e do islamismo evidenciam em sua maioria a publicidade destes feitas pelo autor que nestes grupos teve uma orientação, acolhimento na troca do uso inclusive por gratidão dos símbolos e causas citadas. O simpatizantes e apoiadores, pessoas vazias e sem rumo aderem aos extremistas em rede como a tentativa de mobilização(maio de 2022);
objetos e práticas de cobiça: armas, jogos violentos e crimes de assassinatos em massa;
comunicação subjetiva e objetiva na antecipação do crime: pelas redes sociais o crime e vontade de realizá-lo é feita por imagens sinuosas de pessoas desesperadas sendo mortas, assassinatos em massa, de vídeos falando de vontade de não viver mais, e matar pessoas e de cometer assassinatos em massa, ódio e torturas pela rede social popular;
indícios de problemas psiquiátricos e neuropsiquiátricos, psicológicos na forma de textos e desenhos. não existe um específico, porém os que existem acumula incapacidade ou dificuldade de comunicação em casa e a escola;
autores que foram assistidos por Assistentes sociais, Psicólogos e Psiquiatras, até pouco antes do ocorrido, sem sucesso.
O "Modus Operandi" dos assassinatos em massa e terrorismo nas escolas
O modus operandi é replicado pelos autores, em que a maioria comete suicídio para da mesma forma que o anterior estudado, se torne mártir e , segundo a doença deste, alcance um "local melhor" para se viver ou "salve pessoas". os atiradores em sua maioria "copia" o que ele já estudou em rede, estes sendo o perfil do atirador em questão e o seu impacto.
Desta forma o investimento, o treino, e forma de execução do crime e o manifesto, ou carta deixada após o crime e o suicídio possui até narrativas parecidas, sugerindo até uma possível "manipulação indireta" de demais autores.
Da mesma forma o arrependimento, a vergonha, a empatia para com as vítimas, o desespero, o controle no planejamento de crime e as insinuações dias próximos do crime postados pela rede são idênticos: revoltados, humilhados, pobres coitados, vítimas, salvadores, mártir salvadores políticos e sociais,
Todos são "vítimas" nos pós-crimes, mas um "demônios sem piedade" na execução e planejamento.
O abandono familiar e isolamento social
Nas condições e fatores dos autores e os seus coautores de crimes, o clássico mentor e discípulo ou lobo solitário, o abandono familiar é certo da sua existência mediante as mentiras contadas de que os autores não eram problemáticos, não davam problemas e tinham bom relacionamento. Uma absoluta mentira em função dos sinais dados pela rede nos desabafos e menções de ódio e também pelo comportamento na escola, no bairro e entre pessoas, sempre percebido por todos próximos à convivência.
O que se vê são "reações", uma forma reativa de agir não puramente de agir. Os futuros atiradores, magoados doídos, revoltados, são despercebidos dentro de casa; desrespeitados dentro de casa; na escola quando quando notado ou informado é o fato é desconsiderado pelos familiares ou permitido pela cultura do ambiente escolar; e a falta de diálogo com a família pela falta de confiança e de proximidade faz com que os grupos extremistas, doentes, perversos, psicopatas e "magoadinhos mimados" na internet tenha mais proximidade compondo uma receita de desgraça futura.
Nem tudo é agressão e tal do bullying
Pessoas que problemas psiquiátricos, neuropsiquiátricos e psicológicos graves nunca recebem qualquer abordagem da mesma forma que uma pessoa em seu estão mental bom. Ela está mais doída e mais sensível.
Arranjar a desculpa do bullying é alimentar a justificativa de que as agressões nas escolas devem ser tratadas de forma defensiva matando pessoas em massa. É dar brecha para oportunistas justifiquem o crime ou usar qualquer tipo de ocorrido na vida da pessoa ou na escola distante da sistêmica do bullying e o induzí-o a cometer o crime estando este e contato com incitadores e apoiadores na internet.
Psicopatas, sórdidos, sádicos, pervertidos, narcisistas usam este tipo de individuo vulnerável para se "divertirem", desde o resultado de morte e principalmente pela capaciade de enganar e controlar a pessoa.
O consolo da internet
Grupos extremistas se reúnem com vários propósitos dentre eles os religiosos, políticos e de causa e dores diversas. a aproximação entre os grupos e pessoas extremistas, mágoas e cheios de ódios iniciam-se pela assimilação e identificação em "fan pages" e grupos das redes sociais, fóruns envolvendo assuntos de terror, armas, ódio, ataques e jogos violentos e também com a prospecção angariamento de apoiadores e simpatizantes de grupos extremistas.
Estas condições e situações somadas aos fatores indicados que levam uma pessoa a buscar consolo na internet, a fato de ser ouvido, ao fato de discutir o seu ódio mágoa e desejo de vingança com o mundo, escola e família torna a internet catalisadora e propulsora dos crimes de assassinato em massa visto que o acesso aos armamentos, armas, táticas de assassinatos, a motivação do indivíduo de se espelhar e copiar nos atiradores e crimes ocorridos anteriormente. Este acesso é devido as documentações deixadas como um "manifesto" "pós morte" ou "pós crime" com o conteúdo da elaboração do crime e na sua justificação deixada pelos criminosos.
Este roteiro, repercussão da grande mídia e de alguns perfis doentes, desequilibrados e perversos na internet faz com que estas pessoas criem coragem e certeza de que o que cometerão possui um sentido posterior e para o mundo.
As articulações em movimentações em rede
As plataformas sociais, a Deep e a Dark Web anunciam a desgraça. Em 20 casos analisados, todos davam indício através de insinuações e piadinhas, e imagens da intenção do assassinato em massa e do cometimento de desgraça pública, porém como não há monitoramento; somado à descrença de que o terrível pode sim acontecer com uma pessoa próxima, um amigo ou dentro da própria escola leva ao descaso e não atenção à gravidade da questão até se tornar oficialmente um crime de proporções graves.
Comentários em fóruns de armas, terroristas somado aos perfis que esboçam fixação em desgraça, ódio e extremismo na rede social deveriam serem monitorados por uma inteligência policial e anteriormente artificial, estes dois facilitariam ao menos parte da prevenção destes grupos fomentadores de atiradores e extremismo.
Inteligência de fontes abertas e fechadas, a permissividade de denúncia anônimas permitem perfilar um possível fomentador e futuro assassinato em massa, basta poder e querer fazer.
As origens - de indivíduos com altíssimo risco de autor e executor de ataques
Em 84% dos casos analisados, existem fatores e situações tais como:
Abandono ou distância familiar;
Conflitos familiares graves;
Isolamento social;
A proximidade com grupos extremistas pela rede;
Indivíduo com problemas neuropsiquiátricos;
Indivíduo com problemas psiquiátricos;
Agressões "sistêmicas" na escola ou trauma grave;.
Os catalisadores
Estes fatores somados aos motivadores e catalisadores abaixo dão o perfil do perigo eminente e pouco percebido, exceto na grande mídia após o crime:
A permissividade e cultura de agressão na escolas;
A falta de treinamento e capacitação de respostas imediatas;
O policiamento nas escolas;
O monitoramento de perfis somados ao comportamento suspeito em rede;
A proximidade e atuação em grupos extremistas pela rede, também colocado como catalisador e origem deste crime.
Os facilitadores
A origem, o catalisador e as condições de permissividade são uma bomba relógio:
O fácil acesso aos armamentos pesados e de fácil manuseio em crimes de assassinato em massa e explosões pela rede;
Falta de policiamento "especializado" na escolas;
Falta de capacitação de professores, pais e alunos;
As penalidades brandas para apoiadores, incitadores destes crimes.
Os sinais
Insistência em assuntos na forma falada, na forma pesquisada na defesa de ou justificativa assassinatos em massa, ódio, torturas, pensamento suicidas e na biografia de assassinos;
Convites para participação de grupos extremitas, de ódio.
Banalização dos massacres
Mesmo diante do absurdo do assassinato em massa de estudantes, funcionários e professores a banalização se configura-se nestas três condições:
A glamourização do crime citando assassinos que viram "mártir" de adolescentes passíveis de aderência à causa e na identificação da persona homicida;
Os memoriais para lembrar massacres, na ótica de possíveis homicidas com o mesmo "modus operandi", como as "Estátuas do Momento do Pânico e Terror" em Realengo;
O esquecimento em função da vida que deve ser dirigida para frente e não para trás, porém, esquecer em parte leva para o passado o ocorrido. Seguir em frente, significa deixar um pouco de lado para dar a atenção o que pode ser resinificado. Uma situação difícil para quem perde filhos nessas condições e práticas extremistas e criminosas.
Três exemplos de massacres em escolas - comparativo
Santa Fe High School, Texas (EUA), em 2018 - 10 mortos | autor: Dimitrios Pagourtzis, 17 anos | 10 mortos e 10 feridos;
Sandy Hook Elementary School, em Connecticut (EUA) local: escola primária Sandy Hook School |2012 | 26 mortos, 20 eram crianças | autor; Adam Lanza, de 20 anos;
Oslo e Ilha de Utoya, Noruega | 22 de julho de 2011 | 77 mortos | autor: Anders Breivik;
Realengo (RJ), Brasil | ano de 2011 | 13 mortos | 7 de abril de 2011, autor: Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos | local: Escola Municipal Tasso da Silveira;
Winnenden, na Alemanha, em 2009, O jovem Tim Kretschmer, de 17 anos e iniciou um massacre que terminou com a morte de 16 pessoas.
Virginia Tech University, na Virgínia (EUA), em 2007, um estudante, Seung Hui Cho matou 32 pessoas - 32 mortos.
Beslan, na Ossétia, Rússia | autores: 30 extremistas chechenos | 300 mortos, 180 eram crianças;
Columbine High School, Colorado (EUA) , em 20 de abril de 1999 | autores: Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17 | 15 mortos;
Fujian, China | autor: médico Zheng Minsheng, de 41 anos | 8 crianças mortas e 5 feridas | ano de 2010;
Flórida - EUA | local: escola de Ensino Médio Marjory Stoneman Douglas | 14 mortos | 14/02/2018 |Nikolas Cruz, 17 mortos;
Brenda Ann Spencer C;
Tiroteio na escola The Covenant de Nashvile;
Massacre da Escola Politécnica de Montreal;
Massacre da Escola Secundária de Jokela;
Massacre da Universidade de Texas;
Massacre de Bath School
Massacre de Isla Vista;
Massacre de Virginia Tech Massacre de Winnenden;
Massacre do Instituto Politécnico de Querche;
Massacre na escola Kauhajoki;
Massacre na Stoneman Douglas High School T;
Tiroteio à Universidade Estadual de Perm;
Tiroteio em escola de Ijevsk;
Tiroteio no Colégio Dawson.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em todos os crimes, o mesmo "modus operandi" e tipo de crime, assassinato em Massa, com o uso de explosivos e armas dentro de escolas com o mesmo motivador, "inspirador", incentivador e catalisador, onde a cada dia mais vem se intensificando com uma forma de publicidade terroristas variadas e piorando ainda, sendo orientados e controlados à distância.
Um projeto no rio de Janeiro, capital inicia-se com o objetivo de promover a capacitação de profissionais multidisciplinares a fim de prever sinais de possíveis perigos nas escolas no tocante à alunos e movimentações de risco e também na execução operacional e tática em casos de massacres com atiradores dentro da escola, o projeto "Olhos Abertos". Uma iniciativa e gestão do Grupo GRI - grupo de Respostas a Ameaças Assimétricas com o apoio do Canal Wolf na divulgação e na campanha.
Projetos como este devem ser olhados de forma efetiva para que se comece uma prevenção aos crimes desta proporção.
A questão é que a internet afunila estas pessoas com questões e problemas graves, recebendo o seu ódio, mágoa, rancor, sede de vingança, desequilíbrio mental e poderia por registros, rastros e conteúdo deixados por eles, serem prevenidos.
Inscrição direta no Sympla - dia 22/04/2023
Assista as lives e tenha uma prévia do que vamos discutir em curso e assuntos inter e multidisciplinar de ameaças, ataques e terrorismo nas escolas.
Live sobre o assunto no dia 3 de abril de 2023.
Live sobre o assunto no dia 5 de abril de 2023.
Próxima live na TVCRECISP no dia 10 de abril às 10 da manhã.
Acesse, siga, compartilhe e apoie: @projetoolhosabertos | ucfavilla4@hotmail.com www.gri.org.br | www.canalwolf.com
Em breve a ABCCRIM lançará a conclusão do estudo sobre atiradores coordenado pelo Criminólogo e Policial Civil do Estado de Pernambuco, Sr. Jonathan Pessoa e na qual participo. Aguarde.
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